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     O vereador Fabrício Gandini (PPS) enviou à Prefeitura Municipal de Vitória (PMV) um requerimento de informação solicitando o fornecimento da planilha de custos detalhada da construção dos quiosques que serão instalados na orla da Praia de Camburi.

      Conforme o edital publicado pelo Poder Executivo, o valor antes estimado de cada um dos sete quiosques seria de R$ 1.142.857,00. Sendo o montante total de R$ 8 milhões. Contudo, o projeto pode receber um reajuste de até R$ 25%, um aditivo contratual de valor previsto na lei federal de licitações. Com isso cada estabelecimento custaria R$ 285.714,25 a mais, o que resultaria num preço final de R$ 1.428.571,40.

     Esse tipo de reajuste no valor final de projetos foi feito em algumas das principais obras da Prefeitura de Vitória, incluindo a reforma e a urbanização de parte da Orla de Camburi, ainda em andamento.

     “Farei o meu papel como vereador e morador de Vitória. O Poder Executivo precisa prestar contas para a população. É nosso dever exigir que ele cumpra o prazo e orçamento, por este motivo fiz o requerimento solicitando informações. Precisamos saber por que a obra foi orçada neste valor, o que será construído detalhadamente, entre outros”, finalizou.

     Gandini quer saber ainda se este projeto contempla a população, que antes mesmo do projeto ser elaborado, expressou seu interesse através de uma consulta popular.

     “O objetivo é fiscalizar a PMV. Saber se o valor das obras do Projeto está de acordo com o preço de mercado. Importante observar que a PMV não terá nenhum custo adicional além da obra, uma vez que o órgão não tem que comprar terreno nem desembolsar investimentos aditivos”, finalizou.

     A previsão do município é de entregar os estabelecimentos até o final do primeiro semestre de 2011, com duas unidades entregues durante o próximo verão - quase quatro anos depois do início das obras de reurbanização da praia.

     As alterações nas datas vieram, de acordo com informações divulgadas pela PMV e publicadas na imprensa, por dois motivos: na mudança do projeto e, consequentemente, na troca de empreiteira responsável pela obra.

     Dos R$ 8 milhões previstos – sem o reajuste de até 25% - no contrato para construir sete estabelecimentos, sete complexos de banheiros e uma unidade de orientação ao exercício, cerca de R$ 5 milhões vieram da União, por meio do Ministério do Turismo.