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     Os alunos das Unidades de Ensino do município de Vitória não vão mais sofrer com a temperatura elevada nas salas de aulas. Isso porque, foi protocolado na Câmara Municipal de Vitória (CMV) o Projeto de Lei que obriga as escolas a manter temperatura adequada em todas as escolas da rede municipal.

     No interior das salas de aulas a temperatura deverá ser mantida entre 20ºC e 23ºC, pois a temperatura do ambiente muito elevada transmite ao corpo mais calor do que ele pode eliminar. A temperatura superficial da pele aumenta criando desconforto, irritabilidade, erro de atenção, enfim, uma redução do rendimento dos estudantes.

     Segundo o vereador Fabrício Gandini, “pais que já puderam visitar seus filhos em horário de aula perceberam a dificuldade que professores e alunos encontram na hora de ter um bom desenvolvimento do trabalho e do rendimento escolar, causando euforia nos alunos e dificultando o trabalho dos professores”.

     Reconhecendo a importância da temperatura dentro das salas de aulas, o Ministério Público Nacional do Trabalho estabeleceu uma Norma Regulamentadora nº 17 que pôde ser usada como base para o desenvolvimento deste Projeto, determinando que se observe a manutenção da temperatura ambiente nos locais de trabalho, onde é exigido esforço intelectual e atenção constante.

     A observação destes parâmetros além de garantir a qualidade do ambiente aos profissionais de educação, garante corpo discente condições ideais para o aprendizado. ”Os instrumentos utilizados para a climatização das salas não serão artigos de luxo, mas sim uma necessidade por causa do excesso de calor”, afirmou o vereador.

     “Nossas crianças e profissionais da educação precisam de condições mínimas de estudo e trabalho para que nosso Sistema de Educação Municipal possa ser reconhecido como eficiente. Condições ambientais de trabalho precárias, como é o caso da climatização das salas, colocam em risco a qualidade do processo de aprendizagem. A educação precisa ser prioridade e este Projeto de Lei contribui para isso”, finalizou Gandini que protocolou o Projeto de Lei no último dia 23 de março.