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      Da escola para a Câmara Municipal de Vitória (CMV). Foi isto que aconteceu nesta quinta-feira (16) com a estudante Beatriz Spinassé Duarte, de 16 anos, da escola Arnulpho Mattos, do bairro República.

         A jovem que cursa o segundo ano do ensino médio, e faz o curso técnico de Gestão Empresarial participa em sua escola, junto com mais 20 alunos, da ONG Junior Achievement, mais conhecida como “mini-empresa”.

         O projeto ocorre anualmente em escolas de algumas cidades do Brasil e tem como objetivo que os alunos criem uma empresa, para que os integrantes produzam um produto ou um serviço, captem recursos para a produção, façam a estratégia de colocação do produto ou serviço no mercado, além de criarem o marketing, a venda e a reaplicação do lucro.

         Beatriz Spinassé, que é Diretora de produção da mini-empresa, deu a ideia de criar como produto, caixas de madeira pintadas, que poderão ser usadas como recipientes para guardar, por exemplo, bijuterias e usadas ainda como porta retratos. As caixas serão vendidas, no mês de agosto, no Shopping Praia da Costa, em Vila-Velha.

         Tudo isto respeitando a qualidade do serviço e/ou produto, a segurança, saúde e o meio-ambiente. Segundo Beatriz a mini-empresa é uma oportunidade única. “Este projeto é mais que uma boa oportunidade, porque aprendemos na prática o que a gente aprende na teoria, na escola”, explica.

         No Espírito Santo, foram criadas 28 mini-empresas, com a participação de 900 alunos do ensino fundamental e médio, de escolas públicas e particulares. Os alunos que se destacam são premiados com a participação no “Empresário-Sombra”.

         Para a estudante Beatriz o fato de ser escolhida para participar do Emresário-Sombra a surpreendeu. “Eu realmente não esperava. A escola ligou para a minha casa, no sábado, avisando que eu ia acompanhar por um dia o vereador Fabrício Gandini.Estou muito feliz. Hoje de manha fomos visitar a escola Rita de Cássia, no bairro Resistência para ver a situação que ela se encontrava.O que eu notei é que apesar das pessoas criticarem muito o papel dos políticos, eu vejo que no Fabrício Gandini há realmente o interesse de mudar a situação da cidade”, relata.

         De acordo com o vereador Fabrício Gandini (PPS) o projeto, além de motivar os alunos a continuarem estudando, é uma forma de terem uma perspectiva de mercado de trabalho. “O fato de criar um produto, avaliar preço e gerenciar uma empresa, mesmo que por alguns meses, deixa os alunos mais responsáveis, criativos, além de criar uma consciência nos jovens, sobre a importância do desenvolvimento sustentável e do consumo consciente.”, avalia.