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Frente parlamentar: 72% dos imóveis da Serra estão ligados à rede de esgoto

Sexta-feira, 16 de Agosto de 2019

Informações foram passadas pela Cesan e Prefeitura Municipal durante reunião na Ales

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O município da Serra conta com 87% de sua população com cobertura de rede de esgoto disponível. Deste percentual, 84 mil (72% do total) têm seus imóveis interligados à rede. As informações foram disponibilizadas durante a 4ª reunião da Frente Parlamentar de Fiscalização de Obras de Coleta e Tratamento de Esgoto na Grande Vitória, realizada na quinta-feira (16/08), na Assembleia Legislativa do Espírito Santo.

Durante a reunião, gestores de saneamento básico da Serra e da Cesan apresentaram a metodologia e os resultados que vêm sendo alcançados no município. As obras de saneamento na cidade são fruto de uma parceria público-privada (PPP) firmada entre a Cesan e a Concessionária Saneamento Serra Ambiental, empresa do grupo Aegea Saneamento.

O contrato para as obras do sistema de coleta e tratamento do esgoto da cidade tem vigência de 10 anos. Até 2023, está prevista a universalização do saneamento básico no município.

São 1.048 km de rede, 150 estações elevatórias e 21 estações de tratamento de esgoto. O custo das obras está orçado em R$ 628 milhões. O contrato vai até 2040 e a Serra Ambiental também é responsável pela operação, manutenção e ampliação da rede.

As informações foram apresentadas por Verginia Reis Rocha, integrante do Grupo de Trabalho do Plano Municipal de Saneamento da Secretaria Especial de Agricultura, Agroturismo, Aquicultura e Pesca, e Douglas Oliveira Couzi, representante da Coordenação de Saneamento da Fiscalização do Meio Ambiente da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Espírito Santo, Diego Libardi Leal, manifestou sua preocupação em relação à Estação de Tratamento de Esgoto do Jardim Camburi que, segundo ele, está fora do padrão ambiental, contaminando o meio ambiente.

Ele levantou suspeita de que o problema verificado na instalação, que fica dentro da área do Aeroporto de Vitória, possa se estender em outras localidades do Estado. “Os órgãos ambientais não podem admitir isso”, acentuou. Ele chamou a atenção para a necessidade de investimento para os órgãos ambientais. A inspeção foi feita pelo Ibama e pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Iema).

Para o deputado Gandini, a reunião foi esclarecedora e mostrou os avanços do município. “Claro que ainda há muito que ser feito. Esperamos ver a cidade livre de esgoto no prazo acordado, garantindo mais saúde e qualidade de vida para a população”, destacou.

  

 

Foto: Lissa de Paula

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