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Há três anos, projeto de Gandini já destinava royalties para Educação

Terça-feira, 09 de Julho de 2013

Há três anos, projeto de Gandini já destinava royalties para Educação

Um exemplo da sintonia do mandato de Fabrício Gandini com a população teve lugar na sessão desta terça-feira (09) na Câmara Municipal de Vitória. O plenário discutiu um veto da Prefeitura a um projeto apresentado por Gandini em 2010. Três anos depois de ter sido protocolado, o projeto coincide plenamente com uma das principais reivindicações dos manifestantes que hoje têm tomado as ruas do país: a destinação do dinheiro dos royalties do petróleo para a Educação.


Vetada pela Prefeitura, a lei proposta por Gandini estabelecia que 50% dos royalties repassados ao município de Vitória deveriam obrigatoriamente ser investidos na Educação. Na sessão desta terça-feira, o veto foi discutido em plenário.


“Eu queria lembrar que a gente está passando por um momento importante, em que as ruas clamam por modificações importantes na sociedade. E uma das pautas é esta: a aplicação dos royalties em Educação”, discursou Gandini. “Eu queria chamar a atenção dos vereadores para o fato de que esta matéria está na Casa desde 2010. A gente começou lá atrás essa discussão que está nas ruas hoje. Na época, os estudantes já tinham isso em pauta. Nós ouvimos aquele grupo e decidimos fazer o projeto.”


PERCENTUAL


No entanto, o próprio autor da matéria achou por bem recomendar a manutenção do veto do Executivo. No entendimento de Gandini, embora o mérito do projeto esteja mais evidente do que nunca, o valor fixado para a Educação acabou ficando desatualizado.


Nas ruas, nas últimas semanas, um dos principais pontos da pauta de reivindicações era o investimento de 100% dos recursos dos royalties na mesma área. Em resposta ao clamor popular, a Câmara dos Deputados aprovou, na semana passada, a destinação de 75% desses recursos para a Educação, e os 25% restantes para a Saúde.


“Na época, nós propusemos 50%. O projeto está desatualizado. Inclusive, vou pedir a manutenção do veto exatamente por ele não refletir a realidade do momento que vivemos”, explicou Gandini. “Quando votamos projetos como este, de 2010, 2011, vemos que já existiam essas discussões e começamos a entender por que a rua está desse jeito”, concluiu o vereador.



Autor: Vitor Vogas

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