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Arte, esporte, lazer, interesse e vida. Para o professor Daniel, representante do Conselho Municipal de Educação de Vitória (Comev), as escolas públicas da capital precisam de muito mais que obras inacabadas. O professor foi convidado pelo presidente da Comissão de Educação e vereador da Capital, Fabrício Gandini (PPS) a apresentar suas reivindicações durante o terceiro encontro, que aconteceu no último dia 20, no Plenário da Câmara Municipal de Vitória.

O representante da Comev expôs alguns problemas como a reposição salarial, falta de vagas nas escolas e ainda a inadequada estrutura física das mesmas. Ressaltou ainda quanto a interrupção de algumas obras, como a da EMEF José Auréo Monjardim, que já está com 270 dias de atraso.

As reuniões são uma iniciativa da Comissão. E de acordo com Gandini através delas, é possível identificar os problemas da educação pública, através dos representantes dos diversos setores ligados a área.

“É de suma importância abrir espaço para que os representantes das entidades da Educação possam se manifestar. Além disso, conto ainda com uma caixa de sugestões onde as pessoas podem fazer suas perguntas. Assim que acaba a reunião, recolho os dados e apresento à Secretaria de Comunicação em forma de Requerimento de Informação. As respostam devem chegar em 30 dias”, disse Gandini.

A primeira reunião deste ano foi realizada no dia 26 de março com a participação da secretária de Educação de Vitória, Vânia Carvalho de Araújo. A segunda foi no dia 30 de abril e teve a participação de representantes do Sindicato dos Professores da Rede Pública (Sindiupes). A data da próxima reunião ainda não foi definida.

Verba

O presidente da Comissão de Educação da CMV, vereador Fabrício Gandini (PPS), informou que protocolou, junto com os demais vereadores, um Projeto de Emenda à Lei Orgânica que tem como meta beneficiar cerca de 3 mil professores da capital. A proposta é que a educação de Vitória receba uma verba de cerca de R$ 3 milhões ao ano, referente ao valor economizado no orçamento corrente do Poder Legislativo municipal.

Somente no ano passado, foram entregues à Prefeitura da Capital, R$ 3,5 milhões. A Câmara Municipal de Vitória tem um dos orçamentos mais baixos em relação à receita do município. Em 2008, representou 2,13% da receita arrecadada com impostos e transferências.

“O meu papel como representante da Câmara é o de ouvir os pedidos das entidades ligadas a Educação e ajudar na criação de Projetos de Lei, como este que protocolei juntamente com outros vereadores”, finalizou Gandini.